sábado, 26 de fevereiro de 2011

Documentário: 1,99 Um supermercado que vende palavras

CINEASTA: MARCELO MASAGÃO
GÊNERO
: DOCUMENTÁRIO/DRAMA
ORIGEM
: BRASIL
DIÁLOGO: PORTUGUÊS
LEGENDA: S/L
DURAÇÃO: 72 MIN
COR
: COLORIDO
FORMATO:
RMVB

O drama nacional escrito e dirigido por Marcelo Masagão trata do desejo, angústia e compulsão por fazer compras, em um supermercado que "vende" conceitos e idéias como família, sucesso e amor. Apresentado na forma de curtas histórias, temos visões interessantes sobre a vida, convivência, violência e outros aspectos da sociedade moderna.

MEGAUPLOAD / 229MB


Link: http://www.megaupload.com/?d=5PIKA3H3

A questão da cidadania no Brasil - Brasileiro: cidadão? - Um ensaio crítico

Documentário: A CORPORAÇÃO - instigante

CINEASTA: MARK ACHBAR/JENNIFER ABBOTT
GÊNERO: DOCUMENTÁRIO/HISTÓRICO
ORIGEM: CANADÁ
DIÁLOGO: INGLÊS
DURAÇÃO: 145 MIN
COR: COLORIDO
FORMATO: RMVB

Assim como o comunismo, a Igreja e a monarquia em outras épocas, a corporação é hoje a instituição dominante. Apesar da história geralmente depreciar esse domínio, a corporação é a primeira instituição poderosa a ponto de definir a história. Este complexo e divertido documentário mostra as repercussões da hegemonia das corporaçães na sociedade e na vida das pessoas. Baseado no best seller 'The Corporation: The Pathological Pursuit of Profit and Power'. 

MEGAUPLOAD / LEGENDA PT-BR / 798MB

Capitalismo parasitário - Zygmunt Bauman

Reflexões sobre a análise crítica do discurso - Célia Magallhães (Org.)

Texto: O que é a crítica? - Michel Foucault

Análise de Discurso Crítica - Viviane Resende e Viviane Ramalho

Livro: Seca e poder – entrevista com Celso Furtado

Legisladores e Intérpretes - Zygmunt Bauman

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Estudo analisa habilidade de escrita de universitários


Como a universidade oferece poucos meios para aperfeiçoar essa habilidade o aluno encontra dificuldade para realizar tarefas básicas
20/09/2010 - 15:42
(Foto Ilustrativa)
Mesmo com o aumento nacional do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2007 a 2009 em todas as etapas da educação básica, o desempenho de muitos estudantes ficou aquém do esperado. As metas específicas estabelecidas por 23% dos municípios do país para o últimos anos do ensino fundamental não foram alcançadas; 21% registraram queda do Ideb, totalizando 1.146 cidades. No ensino médio, cinco estados, incluindo Sergipe, obtiveram nota inferior à estipulada por seus governos. A média nacional nessa faixa de ensino foi de 3,6, considerada a mais baixa.
O Brasil ainda apresenta fatores que diminuem o desempenho na educação, como alta taxa de repetência escolar e baixo índice de conclusão da educação básica, de acordo com informações da Unesco presentes no 'Monitoramento de Educação para Todos 2010'. De 2005 a 2007, o país perdeu 12 posições no índice de educação feito pela organização, ficando em 88° lugar entre 128 países.
Nesse contexto da educação, a habilidade de leitura e escrita dos estudantes é um aspecto da aprendizagem que acaba sendo prejudicado. Foi o que constatou uma pesquisa orientada pela professora Raquel Meister Ko Freitag, especialista em Linguística, do Núcleo de Letras da UFS.
Intitulado 'Não sei escrever: habilidade da escrita acadêmica dos graduandos do campus universitário Prof. Alberto Carvalho/UFS', o trabalho mostra que a deficiência na escrita se estende da educação básica para o ensino superior. Como a universidade oferece poucos meios para aperfeiçoar essa habilidade, pois pressupõe o conhecimento da língua por parte dos aprovados no vestibular, o aluno encontra dificuldade para realizar tarefas básicas, como por exemplo, escrever um fichamento, uma resenha ou responder a uma prova.
“Aplicamos um questionário de autoavalição em 45 alunos de vários cursos do campus de Itabaiana. Percebemos que o aluno encontra dificuldades para se expressar textualmente, falta domínio das normas gramaticais e ortográficas. Eles próprios reconhecem isso como algo prejudicial ao desenvolvimento das atividades acadêmicas”, diz a professora.
Outros estudos brasileiros sobre o tema foram feitos com resultados semelhantes. Em 2006, as pesquisadoras da Universidade de São Francisco Neide de Brito Cunha e Acácia A. Angeli dos Santos divulgaram os resultados dos testes aplicados em 134 alunos de duas instituições particulares de nível superior de São Paulo e Minas Gerais. Eles confirmam que a habilidade de leitura e escrita dos universitários está aquém do esperado. Percebeu-se ainda que quanto menor a compreensão em leitura, maior a ocorrência de erros na produção escrita.
A conclusão do projeto desenvolvido por Raquel Meister aponta uma possível solução para o quadro. “A análise das respostas indica a necessidade de incluir na grade curricular de todos os cursos uma disciplina voltada para o aprimoramento da escrita”, afirma. Mas, a questão levantada é: a universidade estaria assumindo dessa forma uma responsabilidade da escola básica?


Adaptação
Para suprir a falta de domínio da língua portuguesa dos seus alunos, um dos professores do curso de Matemática do campus de Itabaiana passou a levar textos para trabalhar em sala de aula, conforme relata o estudante universitário Fábio Oliveira Santos, do 6º período. Seu colega de curso, Anderson Góis, do 2º período, diz que recentemente passou a sentir dificuldades para atender às exigências da graduação. “Minha turma está achando complicado elaborar artigos. Acho que uma disciplina própria para escrever textos ajudaria a fazer os trabalhos que os professores pedem”.
A necessidade de produzir conhecimento acadêmico e prepará-lo para uma possível publicação dentro dos parâmetros exigidos pelos órgãos de pesquisa leva os alunos a buscar formas de aprimorar sua escrita. Foi o que aconteceu com Rosenilde Alvez dos Santos, do 8º período de Pedagogia. “A disciplina de metodologia científica me ajudou na adaptação do texto do ensino médio para o da universidade. Entrar em um projeto de pesquisa ou participar de eventos pode ser uma boa forma de desenvolver a escrita”.
Jackeline de Carvalho Peixoto, 6º período de Letras, uma das estagiárias do grupo de pesquisa da professora Raquel Meister, diz que é comum sentir o impacto da mudança da escola para a universidade e que até hoje ainda encara o texto acadêmico como um desafio. No entanto, segundo ela, a formação básica não ofereceu suporte necessário para o aprimoramento da escrita. “Na escola, produzíamos redação, mas não havia debates para melhor compreensão do assunto. Só no último ano do ensino médio é que começamos a desenvolver esse lado. Mesmo assim, muitos estudantes não tinha estímulo para ler e praticar”.
O professor de Física José Gerivaldo dos Santos Duque diz que os estudantes apresentam dificuldade em expressar suas ideias nos testes e relatórios. Além disso, também existe o problema de muitos não saberem interpretar o enunciado da avaliação. “Acredito que essa é uma falta que vem da base, de uma ensino deficiente”, diz o professor.


Fonte: http://www.infonet.com.br/educacao/ler.asp?id=103891&titulo=educacao