quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Globalização e Pós-Modernidade - Fredric Jameson no Café Filosófico


Especial "Fronteiras do Pensamento", do Café Filosófico. CPFL Cultura. (2011)

 




 

Aceleração e Depressão - Maria Rita Kehl no Café Filosófico

Especial "Efeitos psicológicos da crise"

 

Maria Rita Kehl - "O tempo e o cão: depressão, temporalidade e sintoma social"

A autora fala, em uma pequena palestra, de seu livro sobre a depressão e a pós-modernidade.
A psicanalista e escritora Maria Rita Kehl parte da suposição de que a depressão é um sintoma social contemporâneo para desenvolver os três ensaios que compõem seu novo livro: O tempo e o cão, a atualidade das depressões.





Escrito a partir de experiências e reflexões sobre o contato com pacientes depressivos, o livro aborda um tema que, apesar de muito comentado, é pouco compreendido e menos ainda aceito atualmente.

Para abordá-lo, Maria Rita faz um apanhado do lugar simbólico ocupado melancolia, desde a Antigüidade clássica até meados do século XX, quando Freud trouxe esse significante do campo das representações estéticas para o da clínica psicanalítica. Para ela: “Freud privatizou o conceito de melancolia; seu antigo lugar de sintoma social retornou sob o nome de depressão.”




O livro toca também na relação subjetiva dos depressivos com o tempo, chamado pela autora de temporalidade. Para a construção deste pensamento, são utilizados conceitos dos filósofos Henry Bergson e Walter Benjamin, ambos dedicados à reflexão sobre essa questão.




A clínica das depressões do ponto de vista da psicanálise está presente no terceiro ensaio, a começar pelo estabelecimento das distinções fundamentais entre a depressão e a melancolia. Aqui, a autora busca estabelecer as diferenças entre a posição subjetiva dos depressivos e as circunstâncias que determinam episódios pontuais de depressão nos obsessivos e nos histéricos.
Livro: Capa O Tempo e o Cão