sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Estudo analisa habilidade de escrita de universitários


Como a universidade oferece poucos meios para aperfeiçoar essa habilidade o aluno encontra dificuldade para realizar tarefas básicas
20/09/2010 - 15:42
(Foto Ilustrativa)
Mesmo com o aumento nacional do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2007 a 2009 em todas as etapas da educação básica, o desempenho de muitos estudantes ficou aquém do esperado. As metas específicas estabelecidas por 23% dos municípios do país para o últimos anos do ensino fundamental não foram alcançadas; 21% registraram queda do Ideb, totalizando 1.146 cidades. No ensino médio, cinco estados, incluindo Sergipe, obtiveram nota inferior à estipulada por seus governos. A média nacional nessa faixa de ensino foi de 3,6, considerada a mais baixa.
O Brasil ainda apresenta fatores que diminuem o desempenho na educação, como alta taxa de repetência escolar e baixo índice de conclusão da educação básica, de acordo com informações da Unesco presentes no 'Monitoramento de Educação para Todos 2010'. De 2005 a 2007, o país perdeu 12 posições no índice de educação feito pela organização, ficando em 88° lugar entre 128 países.
Nesse contexto da educação, a habilidade de leitura e escrita dos estudantes é um aspecto da aprendizagem que acaba sendo prejudicado. Foi o que constatou uma pesquisa orientada pela professora Raquel Meister Ko Freitag, especialista em Linguística, do Núcleo de Letras da UFS.
Intitulado 'Não sei escrever: habilidade da escrita acadêmica dos graduandos do campus universitário Prof. Alberto Carvalho/UFS', o trabalho mostra que a deficiência na escrita se estende da educação básica para o ensino superior. Como a universidade oferece poucos meios para aperfeiçoar essa habilidade, pois pressupõe o conhecimento da língua por parte dos aprovados no vestibular, o aluno encontra dificuldade para realizar tarefas básicas, como por exemplo, escrever um fichamento, uma resenha ou responder a uma prova.
“Aplicamos um questionário de autoavalição em 45 alunos de vários cursos do campus de Itabaiana. Percebemos que o aluno encontra dificuldades para se expressar textualmente, falta domínio das normas gramaticais e ortográficas. Eles próprios reconhecem isso como algo prejudicial ao desenvolvimento das atividades acadêmicas”, diz a professora.
Outros estudos brasileiros sobre o tema foram feitos com resultados semelhantes. Em 2006, as pesquisadoras da Universidade de São Francisco Neide de Brito Cunha e Acácia A. Angeli dos Santos divulgaram os resultados dos testes aplicados em 134 alunos de duas instituições particulares de nível superior de São Paulo e Minas Gerais. Eles confirmam que a habilidade de leitura e escrita dos universitários está aquém do esperado. Percebeu-se ainda que quanto menor a compreensão em leitura, maior a ocorrência de erros na produção escrita.
A conclusão do projeto desenvolvido por Raquel Meister aponta uma possível solução para o quadro. “A análise das respostas indica a necessidade de incluir na grade curricular de todos os cursos uma disciplina voltada para o aprimoramento da escrita”, afirma. Mas, a questão levantada é: a universidade estaria assumindo dessa forma uma responsabilidade da escola básica?


Adaptação
Para suprir a falta de domínio da língua portuguesa dos seus alunos, um dos professores do curso de Matemática do campus de Itabaiana passou a levar textos para trabalhar em sala de aula, conforme relata o estudante universitário Fábio Oliveira Santos, do 6º período. Seu colega de curso, Anderson Góis, do 2º período, diz que recentemente passou a sentir dificuldades para atender às exigências da graduação. “Minha turma está achando complicado elaborar artigos. Acho que uma disciplina própria para escrever textos ajudaria a fazer os trabalhos que os professores pedem”.
A necessidade de produzir conhecimento acadêmico e prepará-lo para uma possível publicação dentro dos parâmetros exigidos pelos órgãos de pesquisa leva os alunos a buscar formas de aprimorar sua escrita. Foi o que aconteceu com Rosenilde Alvez dos Santos, do 8º período de Pedagogia. “A disciplina de metodologia científica me ajudou na adaptação do texto do ensino médio para o da universidade. Entrar em um projeto de pesquisa ou participar de eventos pode ser uma boa forma de desenvolver a escrita”.
Jackeline de Carvalho Peixoto, 6º período de Letras, uma das estagiárias do grupo de pesquisa da professora Raquel Meister, diz que é comum sentir o impacto da mudança da escola para a universidade e que até hoje ainda encara o texto acadêmico como um desafio. No entanto, segundo ela, a formação básica não ofereceu suporte necessário para o aprimoramento da escrita. “Na escola, produzíamos redação, mas não havia debates para melhor compreensão do assunto. Só no último ano do ensino médio é que começamos a desenvolver esse lado. Mesmo assim, muitos estudantes não tinha estímulo para ler e praticar”.
O professor de Física José Gerivaldo dos Santos Duque diz que os estudantes apresentam dificuldade em expressar suas ideias nos testes e relatórios. Além disso, também existe o problema de muitos não saberem interpretar o enunciado da avaliação. “Acredito que essa é uma falta que vem da base, de uma ensino deficiente”, diz o professor.


Fonte: http://www.infonet.com.br/educacao/ler.asp?id=103891&titulo=educacao

35 comentários:

  1. O texto refere-se á habilidade de escrever, ler e interpletar dos graduandos. Tento como assunto principal a deficiencia na escrita. Na minha opinião isso ocorre devido ao fato em que não tiveram uma base de Ensino Médio de forma melhor e correta. E também por não adquirir o habito da leitura.

    Ass: Rayza Tamara 1PD

    ResponderExcluir
  2. O texto nos mostra em uma linguagem sintetizada,uma das grandes dificuldades encontradas por professores e alunos de diferentes níveis escolares:deficiência na escrita.Para que esse quadro,se reverta é preciso,introduzirmos nas escolas de ensino fundamental a prática e o gosto pela leitura e escrita.Logo,concluímos,que pessoas com hábitos de leitura,são pessoas com facilidade de escrita.Ass:Lucimar A.de Jesus e Hudson Tupy 1ºPD

    ResponderExcluir
  3. O texto relata uma real dificuldade dos graduandos ,ao sair do ensino médio .Ao iniciarmos na faculdade nos depararmos com essas dificuldades de escrita e interpretação.
    Uma saída seria uma conscientização de um ensino médio bem mais preparado para um curso superior, voltada ao incentivo a leitura.
    Gabriel Santos e Mônica Novais 1ºPD UNIPAC/MARIANA.

    ResponderExcluir
  4. O texto fala sobre as dificuldades dos alunos ao entrarem em uma universidade. Dificuldade esta de ler e escrever que deveria ser solucionada no ensino médio com um método de ensino mais rigoroso com o incentivo principalmente da leitura e da escrita para que esses alunos ao se ingressarem em uma universidade tenham a facilidade de adquirir conhecimento.
    Alex e Elimée 1°PD

    ResponderExcluir
  5. O texto nos mostra a falta de habilidade na escrita dos alunos do ensino superior. Essa deficiência na escrita se estende da educação básica para o ensino superior.Para solucionar esse problema é necessário que o ensino médio incentive o domínio da língua portuguesa,a leitura e a escrita, podendo assim aprimorar a escrita, trazendo mas compreensão,interpretação na leitura e menos erros na escrita.
    Daniela Aparecida Xavier e Everson Gonçalves 1°PD

    ResponderExcluir
  6. O Brasil ficou em 88° lugar entre 128 paises no indice de educação isso nos mostra que a deficiência dos graduandos se estende já da educação basica, pois se não tivermos uma boa educação no ensino fundamental, concerteza teremos dificuldades de escrita e interpretação ao longo da nossa vida acadêmica.
    Quando o aluno não tem o habito de ler se torna muito mais difícil.
    Para se resolver esse problema acho que deveria ser adotado métodos de estímulo da leitura, interpretação e escrita no ensino fundamental para que assim os alunos ao ingressar em universidades não tenham dificuldades e as faculdades não tenham as responsabilidades que deveriam ser da educação básica. 1°PD Unipac/Mariana Tamires Nerio

    ResponderExcluir
  7. A dificuldade de ler e escrever, perseguem a maioria dos estudantes, principalmente os que estudaram ou ainda estudam em Escolas Públicas.Uma vez que,na maioria dessas escolas, não é comum o insentivo a ler e a escrever, prova é que, o índice do IDEB mostra a todos o pouco cuidado que é dado a maioria dos estudantes de Escolas Públicas.
    Fabiano César 1º P.D. - Mariana-MG

    ResponderExcluir
  8. A deficiência na escrita se estende da educação básica para o ensino superior, dificultando na compreensão em leitura e de produção escrita dos universitários. Se o aluno passar a ter o hábito de ler, terá facilidade de decodificar, compreender, interpretar e reter. Por isso, concluimos que se na base as escolas, não só as públicas mas as particulares também, incentivarem mais os alunos a ler livros e em seguida fazerem a ficha literária como existia há um tempo atrás, com certeza a leitura, a escrita e a compreenção e interpretação dos textos seria bem melhor. Com isso, não seria necessário nas universidades, ser feito um estudo que deveria ter acontecido na base.A leitura é o melhor caminho para o conhecimento.
    Kátia A. Gonçalves e Alessandra Gracietti. 1º P.D.UNIPAC-Mariana-MG

    ResponderExcluir
  9. Apesar da evolução dos índices do IDEB.O Brasil apresenta fatores que diminuem esse desempenho,o que fica claro na pesquisa da professora Raquel,a dificuldades dos graduandos com a escrita e a leitura,uma deficiência da educação básica que deverá ser corrigida no ensino superior,o que foge do papel da graduação,que espera que os alunos já possuem essas habilidades adquiridas no ensino básico,o que não e fato.
    Rodrigo Geraldo Figueiredo -1ºP.D UNIPAC MARIANA

    ResponderExcluir
  10. Vejo através desse texto que o deficit de leitura e escrita vem desde o ensino fundamental, arrastando-se pelo ensino médio e finalmente parando no ensino superior, onde por fim podemos perceber com clareza o real tamanho do problema.

    ADRIANO NARDY LANA 1PD

    ResponderExcluir
  11. O(IDEB) contextualiza a deficiência na escrita tanto nas escolas públicas como nas particulares,relatando que a cada dia essa falha no ensino aumenta,contribuindo para deficiência na leitura e escrita dos universitários,tornando assim necessário que as universidades introduzam matérias direcionadas a correção de falhas na face introdutoria.È de extrema necessidade maior atenção para com os alunos na face de aprendizagem,propondo leitura de livros semanalmente,fichamentos entre outros,pois é a base para formação de estudantes capacitados.
    Eliana Carvalho e Jéssica Dias.1ºP.D Unipac Mariana-MG

    ResponderExcluir
  12. Portando uma estrutura bem elaborada e retratando um assunto de suma importância para a sociedade, este texto apresenta uma argumentação coerente em uma linguagem lúcida sobre a falta de ênfase, e em muitos casos até incentivo, aos conteúdos de leitura e escrita por parte da educação básica nacional. Realmente, casos como estes devem ser solucionados com urgência, uma vez que ao ingressar em um nível de educação superior, o estudante deve estar apto às novas exigências científicas. É interessante a solução proposta por Raquel Meister, mas é preciso precaução, ou seja, não se deve esperar o ingresso a uma instituição de educação superior para se adaptar o aluno ao novo patamar, é necessário que se fortaleça as bases de estudo e incentivo, preparando o estudante para seguir em frente sem encontrar dificuldades pendentes à educação básica.

    Cícero Figueiredo. 1PD - Unipac Mariana.

    ResponderExcluir
  13. O texto apresenta um problema vivênciado pela maioria dos universitários:falta de habilidade de leitura e escrita, resultante de uma formação acadêmica deficiente.
    Acreditamos que a universidade que proporciona aos seus alunos uma cadeira de aprimoramento da escrita e da leitura ameniza o problema citado. Pois, o aluno que já está inserido, passa a ser problema dela.
    Caso a universidade não queira ter este tipo de problema, ela deve dificultar ao máximo a incerção destes alunos.
    Portanto, com esta medida, ela estaria contribuindo apenas para que os alunos já inseridos possam dar continuidade aos seus estudos, já que o problema inicial não tem previsão de ser eliminado.

    Andreza Romualdo
    Nara Cordeiro
    (1ºPD-UNIPAC MARIANA)

    ResponderExcluir
  14. Jean-Pierre 1PD-Unipac14 de março de 2011 às 22:59

    Certamente há uma necessidade de melhoria da educação básica, mas não compete ao ensino superior retroceder em favor de uma maioria que pouco importa com seu aprendizado, devemos primeiramente assumir nossa parcela de responsabilidade e ter a consciência de que uma instituição de ensino seja ela básica ou superior se trata de um local de aprendizado e não de entretenimento. Entidades educacionais são transformadas em clubes por seus “alunos” que encontram nelas um lugar adequado para flertar, fazer amizades, e outras coisas não relacionadas ao ensino. Em contra partida essas “entidades educacionais” fazem do ensino uma mercadoria e se transformam em meros caixas coletores de valores, uma faculdade e/ou universidade de ensino superior que retrocede em favor de seus alunos, se torna reflexo de seus alunos menos ávidos pelo conhecimento, quando deveria ser um caminho a ser seguido.
    Um trecho do texto que me chama a atenção é o inicio do segundo parágrafo: “Para suprir a falta de domínio da língua portuguesa dos seus alunos”, imagino que se deve ao fato, que a língua nativa no Brasil não seja português. Ainda pegando carona na mesma frase: “Professores do curso de Matemática”, isso tem se tornado um modismo, pois até em cursos superiores de engenharia foi introduzido o pré cálculo para ensinar matemática, pois os alunos não conseguem realizar operações aritméticas e acabam reprovados nas matérias de cálculo 1.
    O índices propostos pelo Governo no dito popular “são apenas para inglês ver”, hoje em dia o acesso a universidade se tornou menos árduo, não que a educação básica tenha melhorado significativamente, mas o ingresso nas universidades tem sido facilitados por cotas, enem, entre outros artifícios que tiram o mérito das grandes universidades, quanto as particulares prefiro nem comentar quão fracos são seus vestibulares, se houvesse um pouco mais de exigência nas redações, talvez hoje não teríamos que estudar Leitura e Produção de Texto e Metodologia Científica no primeiro período e comentar textos que tentam justificar sua utilidade.
    De um modo geral o texto é bom mesmo sendo tendencioso, expõe as dificuldades encontradas ao ingressar no ensino superior, e sendo um estudo não mostra com que taxa de frequência ocorre a deficiência encontrada, se é maior nas universidades públicas ou privadas, ou de onde provem as deficiências do ensino básico público ou privado.

    ResponderExcluir
  15. O que se pode perceber é que o fato de grande parte dos estudanter a ter dificuldade , tanto em escrita como em em leitura vem do ciclo basico de estudo .
    Um grande exemplo sou eu que tenho dificuldade com interpretacão de texo .
    Contudo o ministro da educação já vem tentando mudar este quadro com o insentivo a leitura pois quem lê sabe mais e consequentimente adquire mais conhecimento .
    Daniel Jose Silva
    (1 PD - UNIPAC MARIANA )

    ResponderExcluir
  16. O que se percebe é que a falta de investimento e treinamento para á educação básica
    Faz com que as escolas públicas sejam incapazes de formar alunos aptos a escrever
    È ler com eficiêcia.
    Tanto que instituições universitárias estão se vendo obrigadas a dar foco em leitua,
    interpretação de textos e metodologia científica.
    witalo andre da silva
    (1 PD-UNIPAC MARIANA)

    ResponderExcluir
  17. O texto faz uma abordagem sobre uma dificuldade encontrada na escrita dos alunos que cursam o ensino superior. Essa deficiência vem desde a escola básica que não incentiva os alunos a terem o hábito á leitura e produção de textos, o que dificulta na universidade na hora de fazer uma resenha ou um trabalho de conclusão de curso. Então suge á questão levantada pela autora se a universidade deve ou não incluir na grade curricular uma disciplina que os alunos deveriam ter aprendido desde sua formação básica. Essa nova disciplina seria uma forma de aperfeiçoamento para alguns que tem uma certa facilidade para redigir um texto e para outros uma forma de aprender aquilo que não estudou no ensino médio.
    Aline do Carmo Coelho L. / Claudinéia Aparecida da Silva (1º PD-UNIPAC MARIANA)

    ResponderExcluir
  18. Eros G. F. de Souza 1PD UNIPAC-Mariana16 de março de 2011 às 21:40

    A idéia central do texto são as conseqüências causadas nas diversas áreas de aprendizagem pela falta de habitualidade dos discentes em ler e escrever, esta problemática tem inicio no ensino básico e os acompanham até a graduação acarretando a estes um despreparo em realizar tarefas básicas como resenhas e interpretação de questões. Salutar que o autor, deixou uma problemática dando como solução a inclusão de uma grade, em todas as áreas de estudo, com a finalidade do aprimoramento da leitura, contudo ele indaga se não estaria o ensino superior tomando o “papel” do ensino básico

    Eros Geraldo Ferreira de Souza
    1PD UNIPAC- Mariana

    ResponderExcluir
  19. O assunto ele trata bem da questão da educação, pois aponta vários problemas que o Brasil vem enfrentando. Por mais melhorias que o governo tem feito para a educação brasileira, ainda tem muito a ser feito, principalmente no ensino médio, pois é daí que devemos escolher o nosso futuro e nos empenhar nós nossos estudos para quando chegarmos em uma universidade não encontrarmos as dificuldades que estamos encontrando. Assim como foi dito no texto uma das maiores dificuldades que nos estudantes encontramos é realmente na escrita, como cria um artigo, uma resenha ou até mesmo transcrever o que pensamos para o papel.
    Seria sim muito bom se partir do ensino médio já fosse mais cobrado a escrita, pois facilitaria muito, teríamos mais tempo para praticar e nós aprimorarmos cada vez mais.

    Amélia Silva de Almeida 1°PD
    Aline Guimarães da Costa 1°PD

    ResponderExcluir
  20. Letícia M. Delgado/Allyson J. B. Neves 1 PD- UNIPAC17 de março de 2011 às 01:58

    Apesar do aumento do Índice de Desenvolivimento da Educação Básica (Ideb), é notório a deficiência do sistema de ensino brasileiro que se estende da educação básica, conforme comprovado com base em estudos realizados.
    Essa problemática reflete diretamente na habilidade da leitura e escrita dos estudantes universitários, que por sua vez encontram dificuldades de realizarem tarefas acadêmicas básicas.
    Foi Proposto pela professora Raquel Meister Ko Freitag, uma possível solução com finalidade de viabilizar tal dificuldade, que seria incluir na grade curricular de todos os cursos uma disciplina voltada para o aprimoramento da escrita. Tal medida seria interessante se usada de forma paliativa, uma vez que a deficiência precisa ser corrigida na base.
    Outro fator abordado no texto que nos chamou atenção, se encontra no último parágrafo, no qual o professor José Gerivaldo diz que existe o problema de muitos não saberem interpretar o que lêem, os chamados analfabetos funcionais.
    Desse modo, medidas como inclusão de disciplina proposta pela professora Raquel, vem senão corroborar com tamanha defiência, fortalecendo o sistema de cotas e excluindo os estudantes decorrente do ensino público de concorrerem em igualdades de direito com aqueles oriundos da educação privada. Conclui-se que é necessário um conjunto de fatores que possibilitem uma melhoria do ensino, para que dessa forma os "índices" estejam em consonância com as metas alcançadas.

    ResponderExcluir
  21. O texto fala do mau desempenho da leitura e principalmente da escrita dos universitários, pois os mesmos ao ingressarem na faculdade possuem uma enorme dificuldade ao desenvolver trabalhos como um fichamento, uma resenha ou interpretar uma questão. Essa dificuldade advém da deficiência do ensino fundamental ao médio,uma vez que muitos professores são mal instruídos e recebem mal, o que acaba refletindo na baixa qualidade de ensino dos alunos. Resumindo ainda há muito o que ser feito na educação pelos governantes. Pois a qualidade de vida e o desenvolvimento de uma nação depende diretamente de uma boa educação.
    Wanessa Duarte das Flores 1°PD

    ResponderExcluir
  22. Podemos perceber com o texto que nossas escolas de ensino fundamental nao estão cumprindo com o seu objetivo,deixando os alunos com essa grave deficiência,que concerteza irá prejudica-los no futuro,fazendo com que as universidades tentem resolver esse problema que nem deveria existir se as escolas de ensino fundamental fizessem seu papel.

    ketyllin Duarte Muzzi Silva 1°PD
    Gisele 1°PD

    ResponderExcluir
  23. O texto mostra na verdade uma realidade brasileira. Isto se da pelo fato de não termos a cultura de ler,quero dizer que é fato cultural,não se deve culpar somente aos governos por este fato,cabe a nos mudar esta estatistica,se começarmos agora a se interessar mais pela leitura e insentivar os nossos filhos a ler,e o mais importante ler com eles,no máximo em 5 anos nosso país mudara esta realidade.
    Vãnio jose tavares silva,1PD

    ResponderExcluir
  24. O assunto do qual se refere o texto, é uma realidade triste e preocupante. Não só para nós estudantes, como também para um futuro melhor aos nossos filhos.
    Essa deficiência é decorrente de vários fatores; maus salários aos educadores (já no ensino básico), más condições de ensino (por parte do estado ou município),até mesmo a falta de instrução dos pais,que,muitas vezes não tem escolaridade e portanto não incentivam os filhos a estudarem,a lerem,entre outros...
    Isso faz com que ao ingressarem na faculdade as dificuldades sejam inúmeras, prejudicando assim seu desempenho.
    Acreditamos que o segredo está em, além de melhorias no ensino básico, o interesse por parte também, daqueles que desejam ingressar em uma faculdade.

    ResponderExcluir
  25. A universidade entra como um "balizador " da educação, onde as deficiências apresentadas durante a realização de um esperado excelente ensino médio deixam a desejar fazendo com que uma instituição utilize-se de mecanismos para enfim formar cidadãos justos e comprometidos com a evolução da sociedade.

    ADRIANO NARDY LANA E ANDRÉ LUÍS DE SÃO JOSÉ 1PD

    ResponderExcluir
  26. O texto aponta as deficiências originárias de uma conclusão de ensino médio deficitária.
    Entendemos que o ensino que antecede a universidade deve ser reavaliado.Falta uma metodologia de ensino mais eficiente.
    O aluno bem preparado, compreendendo as regras gramaticais e com maior desenvoltura na escrita, estará melhor alicerçado ao ingressar na universidade.
    À universidade não cabe o papel de ensinar o que é de competência do ensino de nível médio, visto que o conhecimento e domínio da língua portuguesa é essencial para a compreensão das demais disciplinas.
    Não adianta simplesmente o governo incentivar a inclusão de mais pessoas no ensino superior sem uma política que busque maior qualidade no ensino, visando aproximar a educação básica da educação superior.

    Roberta S. S. Bronzoni e Janice Miranda 1PD

    ResponderExcluir
  27. O TEXTO MOSTRA A REALIDADE DA ATUAL COMUNIDADE ACADÊMICA NO BRASIL, NÃO É RARO DEPARARMOS COM ALUNOS EM SALA DE UNIVERSIDADES QUE ENCONTRAN NECESSIDADES DE BUSCAR UM CONHECIMENTO AO QUE TANGE ESCRITA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS QUE JA DEVERIAM OBTER DESDE A SUA INSCRIÇÃO NO CURSO SUPERIOR. CREIO QUE ESSA SITUAÇÃO SÓ MUDARÁ QUANDO OS ALUNOS DE ENSINO MÉDIO FOREM MAIS PREPARADOS PARA O ENSINO SUPERIOR DO QUE TÃO SOMENTE PARA COMCLUIR O ENSINO MEDIANO. 1 PD THIAGO HENRIQUE MOTA

    ResponderExcluir
  28. O TEXTO MOSTRA A REALIDADE DA ATUAL COMUNIDADE ACADÊMICA NO BRASIL, NÃO É RARO DEPARARMOS COM ALUNOS EM SALA DE UNIVERSIDADES QUE ENCONTRAN NECESSIDADES DE BUSCAR UM CONHECIMENTO AO QUE TANGE ESCRITA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS QUE JA DEVERIAM OBTER DESDE A SUA INSCRIÇÃO NO CURSO SUPERIOR. CREIO QUE ESSA SITUAÇÃO SÓ MUDARÁ QUANDO OS ALUNOS DE ENSINO MÉDIO FOREM MAIS PREPARADOS PARA O ENSINO SUPERIOR DO QUE TÃO SOMENTE PARA COMCLUIR O ENSINO MEDIANO. 1 PD THIAGO HENRIQUE MOTA

    ResponderExcluir
  29. Natália Mendes de Lima17 de março de 2011 às 23:40

    Desenrolar trocando...

    Entender os aspectos que envolvem a dificuldade de escrita do acadêmico, hoje é de fato, um desafio, se levarmos em consideração alguns indicadores como a taxa de analfabetismo e a diminuição da erradicação escolar. Nesse aspecto a tendência natural a melhoria da escrita será em alguns anos o aumento da qualidade dos acadêmicos na língua Portuguesa.

    Essa tendência, pode não ser tão natural e certa se levarmos em consideração, além de todos os indicadores estáticos, a rotina nos lares brasileiros. Faz parte dessa rotina, à apreciação a entreterimentos na sua maioria os televisivos, especialmente os noturnos. É sabido que tal período ocupado com a leitura em qualquer aspecto de gênero, poderia facilmente contribuir para a qualidade da educação básica e consequentemente na educação superior no Brasil.

    Interessante ressaltar a deficiência do sistema educacional, ainda que o IDEB tenha seu índice aumentado; mesmo com tal deficiência, o problema da dificuldade da transcrição de idéias, é bem além que educacional, este é também cultural.

    A consciência que educação é iniciada em casa, seguida pela escolar, sendo caracterizada por um fluxo claro (casa-escola-escola-casa), devia ser mais ampla, entretanto é visto que tal responsabilidade é transferida apenas via escolar, ficando então descoberto em uma das partes, tendo como um das consequências dessa unilateralidade, a dificuldade de escrita e leitura dos acadêmicos.

    Natália Mendes de Lima 1PD

    ResponderExcluir
  30. Só teve o aumento do índice de educação básica, porque o governo disponibiliza várias oportuniades para a não reprovação dos alunos fazendo com que os alunos fiquem cheios de "lacunas" de ensino sigam para um nível mais elevado que o dele, o que fica ainda pior devido a displicência do governo com o auxilio adequado para a melhora desta situação,o que faz com que todos percam a chance de elevar seu nível acadêmico básico.O problema na atualidade do aluno que entra na faculdade, é "fantasma" da reseha, pois é nesta que ele se vê mais cobrado nesta área.A questão de erros na escrita e na gramática, dá-se ao fato do brasileiro no geral não possuir o hábito ou a cobrança da leitura.
    Vanderlei José Gonçalves- 1ºPERIODO DIREITO UNIPAC

    ResponderExcluir
  31. O texto nos leva a deduzir que infelizmente a educação básica ainda se encontra muito defasada tratando-se do domínio da língua portuguesa (escrita, fala, interpretação) e alcançar um maior aperfeiçoamento não teríamos que apenas investir mais no ensino médio, mas sim, dar uma certa reformulada no ensino fundamental, pois não adianta melhorar o ensino médio e o superior se o fundamental (que é onde tudo se inicia) se encontra em defasagem.

    Thiago Moreira 1º Período Direito UNIPAC

    ResponderExcluir
  32. O texto mostra que devido a má administração das autoridades que comandam a educação no Brasil,há uma certa deficiência quanto a educação no ensino médio e fundamental,fazendo com que os alunos chegam nas universidades com uma carência muito grande de informações,sendo assim todos os nossos filhos terão o futuro prejudicado.
    Marcelo Ribeiro Cassimiro 1ºPD Unipac

    ResponderExcluir
  33. O texto nos mostra que devido a uma deficiencia do sistema educacional brasileiro,que é de má qualidade e deixa muito a desejar no ensino básico e médio os alunos chegam ao ensino superior sem possuirem uma boa base escolar o que os coloca em grande dificuldade ao serem mais exigidos.
    Luís Henrique Almeida 1ºPD Unipac

    ResponderExcluir
  34. Letícia M. Delgado/Allyson J. B. Neves 1 PD- UNIPAC19 de março de 2011 às 17:16

    O texto fala sobre a dificuldade e a falta de habilidade dos alunos universitários com a escrita. Tal fator decorre da ineficiência do sistema de ensino brasileiro que se estende da educação básica, passando pela secundária, até o ensino superior.
    Apesar do aumento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), várias pesquisas e estudos que comparam indicadores de educação de vários países demonstraram que o Brasil ficou muito distante dos concorrentes internacionais, confirmando que a política educacional hoje no Brasil, está mais preocupada com os índices quantitativos (Ideb), do que qualitativos, haja vista que as avaliações internacionais equipararam os alunos brasileiros ao nível dos estudantes de Zimbábue.
    O Brasil gasta com educação proporcionalmente o que os países desenvolvidos gastam, em torno de 5% do PIB, porém o que ocorre é a ineficiência na aplicabilidade dos recursos, uma vez que o per capita por aluno na educação básica é de R$ 2.900,00 por aluno/ano, enquanto que na educação superior é de R$ 15.500,00 por aluno/ano, ou seja, o investimento no ensino superior público é seis vezes mais do que na educação básica, demonstrando a deficiência na aplicação de recursos.
    Desse modo, medidas como inclusão de disciplinas no ensino superior visando aprimorar a escrita, proposta pela professora Raquel Meister, vem senão corroborar com tamanha deficiência. Não precisamos de medidas paliativas, mas definitivas, que venham sanar de vez as deficiências do ensino (descartando as necessidades das cotas e os programas de inclusão do governo), proporcionando uma justa igualdade de concorrência entre alunos oriundos de escolas privadas e alunos oriundos de escolas públicas.
    Outro fator lamentável na educação é a questão da corrupção, escândalos na merenda escolar, escolas que começam a serem construídas e não são concluídas, ou estão super faturadas, ou seja, a soma de um conjunto de ineficiências, como por exemplo, a questão de indicações políticas para assumir cargos de tamanha responsabilidade, a começar pela Secretaria de Educação, Ministro da Educação, até chegar aos Diretores de escolas.
    Infelizmente, enquanto a sociedade brasileira, especificamente os pais de alunos das escolas públicas, permanecerem satisfeitos com a qualidade da educação, ou seja, se o filho tem vaga na escola, tem merenda, tem transporte é o suficiente. Enquanto permanecermos dessa forma, acomodados e satisfeitos com a péssima educação que nos é fornecida, isentando-nos de culpa e lançando-a para o Estado, jamais veremos os índices estarem em consonância com as metas alcançadas.

    ResponderExcluir
  35. O hábito de não ler, já é um padrão cultural, passa de pai para filho quase sempre, somada a dificuldade de aquisição de bons livros, jornais, revistas, etc transforma-se em uma barreira difícil de supera sem uma ação generalizadatanto do governo quanto dos profissionais de ensino, responsáveis e alunos, estes últimos devem ter muito boa vontade para que tudo funcione a médio e longo prazo.
    Não podemos mudar as pessoas e sim mostrar a ela que é possível mudar para melhor.

    ResponderExcluir

Dê sua opinião aqui