quinta-feira, 2 de junho de 2011

Duas das maiores autoridades científicas da Linguística brasileira comentam a polêmica sobre livro "Por uma vida melhor"

José Luiz Fiorin fala da polêmica sobre o livro didático "Por uma Vida Melhor" 

Ederson Granetto entrevista José Luiz Fiorin, Doutor em Linguística pela USP e um dos maiores especialistas brasileiros em Pragmática, Semiótica e Análise do Discurso sobre a polêmica. Desde a semana passada, jornais, rádios e tevês embarcaram numa polêmica sobre o livro didático "Por uma Vida Melhor", da Editora Global, destinado a Educação de Jovens e Adultos. O livro foi distribuído pelo MEC a 4.236 escolas do país, quase meio milhão de alunos. Pouca gente deve ter lido o livro, que foi acusado de ensinar a falar e escrever errado. Em capítulo dedicado às diferenças entre a linguagem oral e a escrita chamado "Escrever é diferente de falar", o texto mostra que é comum considera o uso, na linguagem oral, de expressões consideradas gramaticalmente erradas pela norma culta e alerta para a possibilidade do falante sofrer preconceito linguístico em determinadas situações. Em seguida, apresenta exercícios onde pede ao aluno para adequar à norma culta expressões coloquiais. O livro não está errado ou mal elaborado, a imprensa é que não tem conhecimento científico do que está falando.

Entrevista com o professor Ataliba Castilho sobre o livro "Por uma Vida Melhor"

Ederson Granetto entrevista o professor Ataliba Castilho sobre o polêmico livro didático para jovens e adultos distribuído pelo MEC a 4.236 escolas do país, quase meio milhão de alunos. O Livro "Por uma Vida Melhor", da Editora Global, considera válido o uso, na linguagem oral, de expressões gramaticalmente erradas mas alerta para a possibilidade do falante sofrer preconceito linguístico. Ataliba Castilho é pesquisador e professor aposentado da USP e da Unicamp.

8 comentários:

  1. É presumível que exista a variedade linguística, e que não podemos ridicularizar determinadas falas regionais do Brasil, mas é fundamental mostrar para o aluno que apesar de existir a variação da língua, ou seja, da forma em que ele traz como bagagem para a escola, não é a norma culta da Língua Portuguesa. Acho que o livro didático deverá propor o que é verdadeiro e ensinado pela escola, e não se pretender propor a língua popular descrita para que não sofra preconceito linguístico. Ensinar a língua culta é necessário para o crescimento dos alunos.

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  2. O Livro didático tem que ensinar a forma culta para os alunos,pois se o livro estiver descrito com erros os alunos irão aprender errado, isto a escola não poderá deixar acontecer. Portanto a forma culta têm muita importância para o conhecimento e desenvolvimento dos alunos. A Professora deverá mostrar para eles que tem várias maneiras de expressar as palavras.

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  3. Luciana de Oliveira

    Quando o livro “Por uma vida melhor”, no capitulo 1,de Língua Portuguesa, “Escrever é diferente de falar”, apresenta as diferenças entre a linguagem coloquial e a linguagem culta está fazendo um parâmetro entre elas, transmitindo a forma culta de utilizar a língua.
    É dever da escola, conhecer a realidade na qual o aluno está inserido para que possa conduzi-lo a uma aprendizagem significativa, transformando sua realidade propiciando caminhos que o conduza a progressão, de tal forma que o inclua na sociedade, pois a mesma cobrará do individuo a norma culta padrão. Faz-se necessário que se ensine convenções ortográficas e as características da variedade linguística, por tanto a escola deverá estar atenta ao modo de transmiti-la ao educando, para que não haja exclusão sociocultural.

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  4. Maria Solange e Vera;
    texto-opinião com número insuficiente de linhas.

    Luciana;
    Texto-opinião adequado!

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  5. Camila Ferreira de Souza

    O livro didático é de suma importância para a formaçao dos alunos,entao é necessário que sua linguagem seja correta,é necessário mostrar aos alunos que existe a variaçao da linguagem por causa das regiões,mas isso nao significa que ele deve aprender a falar e a escrever dentro dessas variações, ou seja com descrições erradas. A forma culta de aprender é muito importante,pois vamos usar disso praticamente em tudo que fizermos,nao dizendo que as variações linguisticas nao sejam importantes para serem ensinadas,mas é dever da escola transmiti-la de forma correta aos alunos.

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  6. É presumível que exista a variedade linguística, e que não podemos ridicularizar determinadas falas regionais do Brasil, mas é fundamental mostrar para o aluno que apesar de existir a variação da língua, ou seja, da forma em que ele traz como bagagem para a escola, não é a norma culta da Língua Portuguesa. Acho que o livro didático deverá propor o que é verdadeiro e ensinado pela escola, e não se pretender propor a língua popular descrita para que não sofra preconceito linguístico. Ensinar a língua culta é necessário para o crescimento dos alunos.É Fundamental para o aluno falar da forma correta, portanto ele irá precisar falar o português formal.

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  7. O livro didático é importante para o uso do professor em sala de aula, mas não deve ser usado como um objeto para passar conteúdo apenas, o livro didático deve ser utilizado como suporte do professor para uma aprendizagen significativa. O livro didático traz uma linguagem diversificada, existe uma grande variação linguística de acordo com as regiões. Isso não implica que o aluno deve aprender de forma errada, é importante ficar atento ao que deve ser ensinado e aprendido.

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  8. O Livro didático tem que ensinar a forma culta para os alunos,pois se o livro estiver descrito com erros os alunos irão aprender errado, isto a escola não poderá deixar acontecer. Portanto a forma culta têm muita importância para o conhecimento e desenvolvimento dos alunos. A Professora deverá mostrar para eles que tem várias maneiras de expressar as palavras.Os alunos precisam saber que a língua formal é a lingua correta e ensinada pela escola, e que apesar da variação linguística, há uma língua adequada para nos comunicar, dependendo com quem vamos falar.Afinal os livros didáticos devem ensinar o aluno falar correto e não errado.

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